quarta-feira, 11 de abril de 2007

Capítulo 8


Capítulo 8

A determinação de Hyoga



- SAIA DA MINHA FRENTE! – ordenou Castor enfurecido.
- Já falei que não! – disse Hyoga muito serio.
Seiya e os outros já iam bem longe, foi então que Hyoga deu espaço e saiu da frente de Castor.
- Você é um ser desprezível... – disse Castor lentamente, mas furioso.
- Será que não sou um adversário digno de uma luta de honra? – perguntou Hyoga irônico.
- Honra? Você? Não me faça rir cisne, isso é uma coisa que você nunca possuiu.
- Menos conversa e mais ação! – finalizou Hyoga fazendo postura de ataque.

Seiya e os outros haviam chegado até o templo de Atena. O local estava todo destruído, e dava impressão de ser enorme, pois a estatua de Atena que ocupava grande parte, havia se transformado na sagrada armadura de Atena na guerra contra Hades.
- E agora, o que faremos? – perguntou Shun.
- Vamos esperar aparecer um arco-íris... – disse Seiya – Após isso, não perderemos tempo e partiremos em seguida.

No inicio das ruínas do santuário, Hyoga encarava Castor com postura de luta.
- Não tente atacar um deus... – falou Castor – Você não conseguirá...
- Isso é o que veremos!
Castor não moveu nenhum passo, ficou aguardando Hyoga ataca-lo.
- TROVÃO AURORA ATAQUE! – disparou Hyoga finalmente.
O ataque atingiu Castor em cheio e o derrubou no campo de batalha.
- Impossível?! – Castor não conseguia acreditar.
- Eu já falei, você não é um deus!
- Não diga sandices.
- Chega Castor, já está na hora... – falou Hyoga determinado – Já esqueceu que eu já enfrentei vários deuses? Perto deles, você não passa de um minúsculo inseto.
- Ora seu... – Castor se levantou rapidamente do chão. – Vai se arrepender por tudo que disse seu maldito...
- Vamos ver quem irá se arrepender!
- Não terei mais pena de você ...
- Ah é? Desde quando você teve pena de mim? O único motivo de não ter me vencido, é porque você não tem forças para isso! – disse Hyoga irônico.
- Você é muito abusado Cisne...
- Acabou Castor, não tenho mais tempo para brincar com você. Receba o ataque mais poderoso de Hyoga de cisne!
Hyoga fez a postura da execução aurora.
- Pois então que ataque! – Castor permaneceu parado novamente.
- EXECUÇÃO AURORA! – disparou Hyoga.
O ataque supremo do cavaleiro de cisne se direcionou para Castor rapidamente.
- VOU DEVOLVER O SEU ATAQUE! É ISSO QUE ACONTECE QUANDO SE ATACA UM DEUS! – gritou Castor.
- IMPOSSIVEL! NUNCA CONSEGUIRÁ ISSO CASTOR...
Não teve outra, o ataque atingiu Castor em cheio, e o arremessou para longe. O cavaleiro que dizia ser o deus das ilusões, caiu com um estrondo impacto no campo de batalha derrotado.
- N-não pode ser... – falou Castor lentamente.
- Eu te falei, você não possui cosmo de um deus, foi fácil perceber isso. –disse Hyoga se aproximando dele.
- Mas ela me disse que nenhum ataque me atingiria...
- Ela quem? – perguntou Hyoga em um tom curioso.
- A majestade... – respondeu Castor com bastante esforço.
Um arco-íris surgiu no céu e dele uma forte luz desceu ao santuário. Dessa luz se formou uma pessoa com quem Hyoga já havia se encontrado antes.
- Íris? – falou Hyoga surpreso.
Ela não falou nada e caminhou até Castor.
- Íris... – falou Castor lentamente.
- Que vergonha Castor! – disse íris aborrecida. – Como pode ter deixado os cavaleiros de bronze prosseguir até os Jardins Suspensos?
- A majestade me enganou...
- Não, ela não te enganou, ela te castigou... - Íris o encarava com um olhar sinistro. - Sua missão era derrotar todos os cavaleiros de bronze, é você fez algo que não te pertencia. Você revelou para eles todos os nossos segredos... – ela fez uma pausa. – Onde você estava com a cabeça?
- O que foi que ela fez?
- Ela apenas retirou a proteção divina que havia lhe dado.
- N-não...
- Foi pouco para o que você fez! – disparou ela com desdém.
- Ela não podia ter feito isso comigo, não podia...
Hyoga observou tudo atentamente. Castor na verdade fora enganado? Por quê? Dúvidas profundas latejavam em sua cabeça.
- Eu nunca confiei em você, mas a majestade achou que seria um desperdício ignorar um guerreiro do seu tipo... – Íris olhou para ele e finalizou a conversa – Mas agora, não precisamos mais de você. Você já foi usado o suficiente...
Castor não falou mais nada, parecia está agora inconsciente; Íris se afastou dele depressa.
- Íris, quem é você afinal? – perguntou Hyoga perplexo.
- Eu acho melhor você socorrer seu pobre amigo agora... – disse Íris com um olhar de relance para Castor.
- Mas o que você está dizendo? – perguntou Hyoga confuso.
- Confira você pessoalmente...
Logo em seguida ela olhou para o céu, e numa luz desapareceu.




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